"Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade."
1João 3.18
Momentos de ira geralmente nos levam a produzir palavras cujo efeito pode ser devastador pra uma vida. Momentos de decepção com pessoas que nos cercam e que tanto amamos podem nos induzir a tomar atitudes de separação, de maledicência e de impiedade (falta de compaixão).
O amor de Deus no ensina exatamente o contrário através do exemplo de Cristo na cruz.
Vendo com nossos olhos, Jesus poderia dizer umas "belas verdades" que aquele povo precisava ouvir quando pedia Sua crucificação. Coisas do tipo: "Vocês deviam estar gratos por Eu estar Me prestando a isso, sendo vocês tão imundos como são." Ou: "Vocês Me pagam, cambada de ingratos! Eu vou ressuscitar e depois virei aqui acertar com vocês!"
Mas havia tanto amor ali, dentro do coração de Jesus, que Ele preferiu ficar calado e Se entregar, num sublime gesto que expressa o mais nobre de todos os sentimentos: o amor.
Se "aquele que diz estar nEle, deve andar como Ele andou" (1João 2.6), não devemos nós, que somos cristãos, procurarmos amar como Ele nos tem amado, praticando toda boa obra e demonstrando que realmente temos Cristo em nosso coração e conduzindo nossas atitudes?
Cristo agiu mais e falou menos. Mais que dizer: "Eu amo vocês!" Ele demonstrou isso na prática, seja por Sua vida de renúncias e trabalho em prol de quem necessitava, seja por Sua morte e vida em glória.
Nem sempre é fácil para nós exercermos semelhante prática.... Mas para Cristo foi ainda mais difícil, porque Ele realmente não tinha nenhum mal e nada de errado havia feito em toda Sua história (diferentemente de todo o resto da humanidade! – Romanos 3.23).
Os momentos em que nossos relacionamentos parecem mais turbulentos são as oportunidades que Deus nos dá para que sejam manifestos os verdadeiros sentimentos que há dentro de nós.