“Olharam para ele, e foram iluminados; e os seus rostos não ficaram confundidos” – Salmo 34:5.
Marcus Bach, em seu artigo intitulado “The Moon has Changed our Thinking” (A Lua Mudou nossa Maneira de Pensar – Fate Magazine – Maio 1970), fala de um amigo seu que tinha grande dificuldade para por fim ao seu antigo hábito de fumar. Já havia fracassado em diversas tentativas de abandonar o vício, mas todas sem sucesso. Porém, quando a Apolo XI pousou em solo lunar e o astronauta Neil Armstrong desceu pelas escadas da nave, tornando-se assim o primeiro homem a colocar seus pés em solo lunar, esse seu amigo jogou fora o cigarro que estava fumando, e disse pensativamente: “Se eles puderam fazer isso, então, eu também posso fazer isto”. E assim exclamando abandonou o vício do fumo para sempre.
O notável feito da alunissagem levou-o a praticar também um pequeno feito, de sua autoria. Sim, a lua havia modificado a sua maneira de pensar.
Ao ler este relato fiquei a pensar...
Quantas pessoas hoje são reféns de si mesmas... São cativas do vício, do cigarro, do álcool, das drogas, escravas de condutas físicas e, principalmente de ordem sexual contrário a natureza... Logo, se aquele homem olhou para um acontecimento humano e foi impelido a abandonar o vicio do cigarro, imaginem se tais pessoas cativas olharem para algo divino? Olharem para a cruz? Para o sacrifício empreendido por Jesus em prol de uma humanidade corrompida?
Ora, olhar para um pouso lunar impactou pessoas, principalmente naquela época, entretanto, hoje não impacta mais, todavia, olhar para o significado da cruz de Cristo continua impactando vidas e mudando vidas tal qual ocorreu a dois mil anos atrás.
Se somos impactados por feitos humanos manifestos através da tecnologia; quanto mais deveríamos ser impactados pelo “DEUS” que criou esse homem “tecnológico”. Se pasmamos diante de um Air Bus A380 que consegue transportar de uma só vez mais de 500 pessoas e mais de cento e cinquenta mil quilos; não deveríamos pasmar muito mais diante do Todo-poderoso que capacitou esses humanos construir essa fortaleza voadora?
Se um homem é capaz de vendo algo notável assumir uma postura e se libertar de um vício, que libertação virá sobre os que contemplarem a “cruz”? Será que o vício, a mentira, o adultério, a depressão, a bipolaridade, o homossexualismo, o lesbianismo, ou seja, lá o que for vai se opor a ação do Senhor sendo que Ele se manifestou exatamente para aniquilar todas estas obras e tantas outras obras das trevas?
Ele olhou para a alunissagem da Apolo XI...
Olhemos, pois, para a cruz e o Filho de Deus e o que representam para toda humanidade; pois, os que olharem serão iluminados e seus rostos não ficarão confundidos! Aleluia!
Vilson Ferro Martins – www.vozdotrono.com